Como bem salientou a Bia, na caixa de comentários do post anterior a respeito do assunto, ninguém mais fala na tal reforma. Não se lê mais nada na mídia.
Até onde sei nenhum manual foi entregue nas escolas. Sim, porque eu também sou do tempo da última mudança ortográfica, e lembro-me perfeitamente do livrinho fininho de capa branca, contendo as novas regras, e dos exercícios foram feitos para que os alunos fossem se adaptando ao que viria pela frente.
Algo me diz que ou essa reforma vai ser implementada no tapa, causando uma confusão dos diabos, ou vai ser solenemente ignorada. O que não me surpreende em nada levando-se em consideração que cultura e educação não são prioridades do atual governo.
Provavelmente o Ministério da Educação espera que um jornal de grande porte faça o trabalho dele, porque não tenho dúvidas de que vai sair um Manual de Estilo qualquer.
A reforma ortográfica no Brasil está que nem a Conceição, cantada por Cauby Peixoto, "Se subiu, ninguém sabe, ninguém viu".
Eu, que trabalho com revisão de textos, também ando atrás, e necas...
Posted by: Solange | 08/13/2007 at 10:33
Na verdade a reforma foi tão discreta (não eliminou a crase nem a acentuação das proparoxitonas) que não vai ser preciso livrinho nem nada... mas pelo amor de Deus o que falta para a dita cuja entrar em vigor?
Posted by: Francisco Aragão | 08/14/2007 at 18:27
M.
vc acredita q outro dia achei o " tal " livrinho fininho na estante lá de casa?
Bons tempos aqueles...
bjcs
Evi
Posted by: Eveli | 08/15/2007 at 09:15
Maura, indiretamente você lembrou um motivo pelo qual essa reforma merece elogios. Nosso querido professor Cauby, de quem sou fã confessa, e seus irmãos Araken (piston), Moacyr (piano) e Andyara (voz), poderão ter seus belíssimos nomes indígenas escritos da forma tradicional, com os y's e k's a que têm direito. Já estava na hora...
Posted by: Beatriz | 08/17/2007 at 08:32