Entre as várias caixas de coisas da minha mãe que vieram para cá estava uma fantasia de dançarina de tarantella que ela usou em um Carnaval qualquer. Joguei a roupa fora, mas dei o arquinho de cabelo cheio de rosinhas e o pandeirinho cheio de fitas para a filha do zelador, que tem 6 anos de idade.
Há dez minutos, sentada na varanda fazendo uma pausa de uma tradução, vejo a menina chegar da escola, entrar correndo pelos jardins do prédio com a mochila cor-de-rosa nas costas, braços erguidos e o pandeirinho com os pratinhos chacoalhando na mão...
Isso é o que eu chamo de final feliz.