« May 2004 | Main | July 2004 »
Portugal na final do Euro. Pela primeira vez em sua história.
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (0)
Jorge no computador dele. Eu no meu.
Ele trabalhando em um software de celular. Eu em um software de gravações de CD.
Cada um em sua mesinha na sala. O sol entra com toda a força pelo janelão.
Jorge coloca um CD. Começo a ouvir uma melodia conhecida.
"Era um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones".
Não é o Jerry Adriani. Não são os Engenheiros do Hawaii.
É o filho do Roberto Leal !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ai cachopa...
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (1)
Mário Soares qualifica Durão de "cómodo, fraco e sem carisma". Afirmando sentir "pena" - «por Portugal e por Durão Barroso ter aceite o convite para presidir à Comissão Europeia, Mário Soares descreve a iniciativa como "um presente envenenado, dado os comentários negativos com que a imprensa europeia tem acompanhado a escolha, e as condições concretas em que surgiu, depois das recusas de dois primeiros-ministros em exercício".
Quanto a Durão Barroso, "não foi a primeira escolha, longe disso", refere o ex-eurodeputado, para além de ser "reconhecido como amigo do Presidente Bush e anfitrião da infeliz (e não esquecida) Cimeira dos Açores. Um estigma que lhe pode sempre ser atirado à cara pelos líderes da Velha Europa...".
via Diário Digital
Faço parte do grupo de pessoas que achava que Barroso nunca aceitaria ir para a Europa, a Europa que o escolheu, li eu nos jornais estrangeiros, como «o mal menor», «o menor denominador comum», e o «José quem?» como dizia o principal jornal alemão (que li em Berlim, assistindo com pasmo aos comentários de todo este episódio visto de fora). Não vislumbro onde está a honra deste convite, que prolonga um projecto de poder pessoal e atira um país em profunda crise social, política económica para o caos. Dito isto, essa Europa que convida primeiros-ministros em exercício, desrespeitando as ordens políticas internas, enche-me de desconfiança e repulsa. Os cargos políticos de peso não se herdam, conquistam-se. A Europa não deveria convidar políticos no activo, sobretudo aqueles que estão a meio da sua missão. A direita portuguesa ganhou as eleições e tinha pelo menos quatro anos para provar um projecto. Com esta decisão, deitou fora dois anos de trabalho e de sacrifícios dos portugueses, e abandonou-os. Eu continuo a pensar que o sr. Berlusconi é mais importante que o sr. Prodi. E que Barroso mandou o seu país, e o seu partido, às urtigas. Passe bem.
Clara Ferreira Alves, Diário Digital
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (0)
Leio no Público.
"Vai ser preciso esperar que Barroso se venha a revelar finalmente como uma boa escolha", escreve o Le Monde em editorial, depois de criticar duramente os métodos de escolha utilizados pelos líderes europeus, reveladores da sua incapacidade para se entenderem.
Para o editor europeu da Reuters, Paul Taylor, a forma como Barroso foi escolhido afecta seriamente o seu perfil de futuro homem forte da Comissão, num processo de selecção "opaco e pouco democrático". "O 'presidente acidental', como lhe chamou um diplomata ocidental, foi escolhido mais por ter o cartão do partido certo, não ter ofendido muito ninguém e não ameaçar ninguém, do que por ter ideias fortes ou capacidade de liderança", escreve o editor da Reuters.
O influente Financial Times era também cauteloso e crítico dos processos de escolha dos líderes europeus. "Não é esta a forma de preencher um lugar importante", escrevia o jornal, considerando o processo "uma farsa na qual outros excelentes candidatos foram eliminados com base em razões espúrias." O jornal britânico conclui dizendo que Barroso "pode acabar por revelar-se o homem certo para o lugar, mas por agora parece que foi escolhido porque era o último homem de pé num campeonato de boxe."
De um modo geral, a imprensa alemã não se mostra muito entusiasmada com a escolha do sucessor de Prodi. "Por mais voltas que se dê à questão, a designação do primeiro-ministro português (...) é uma segunda escolha", escrevia em editorial o influente e circunspecto Frankfurter Allgemeine Zeitung. Acrescentando que, "para além das fronteiras do seu país, o que se sabe dele, sobretudo, é que organizou um encontro nos Açores entre os que advogavam a guerra no Iraque, Blair, Aznar e Bush."
O Die Welt diz, por seu turno, que "Durão não é homem para contrariar Chirac ou Berlusconi (...), não é um candidato forte ou egocêntrico, nem nenhum visionário."
Mais duro ainda, o Suddeutsche Zeitung escreve que "a característica mais destacada de Barroso é o facto de não incomodar nem Londres, nem Paris, nem Berlim."
"Não foi a primeira escolha de ninguém, antes a melhor segunda escolha a partir do momento em que os candidatos que ofendiam um ou mais dos grandes Estados-membros foram eliminados da corrida", diz o Economist.
O Daily Telegraph descreve Barroso como um "anglófilo e um atlantista", para além do seu compromisso político com "o liberalismo". E, contraditoriamente, o Le Monde diz que ele é um "francófono e europeu convicto", condições que lhe permitem poder ser o "presidente da reunificação". Decidam-se senhores.
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (0)
Fui lá. Preenchi páginas e páginas e quando finalmente passei pelo portão, não entendi muito bem como aquilo funciona... (risos)
Preciso de mais alguns dias indo e vindo, perambulando por lá, porque no momento tô me sentindo como a caipira que ficou um tempão na fila para entrar na discoteca da "capitar" e que quando entrou não entendeu bem o porque de tanta agitação. (risos)
Quem tiver dicas de como utilizar bem e aproveitar o Orkut, por favor, mande uma luz para essa vossa humilde escriba.
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (2)
Mais uma contribuição do super Guilherme. Obrigada Gui. Os negritos são meus.
Big Boy From Brazil Energizes Portugal
By PETER BERLIN
LISBON, June 29 - The Bairro Alto has been quiet this week. The old cramped, cobbled hillside streets were crammed with celebrating fans last week after Portugal beat Spain and England to reach the semifinals of the European Championships. But now they are empty. The bars that were filled far beyond overflowing have held only a sprinkling of orange-shirted Dutch.
Taxi drivers complain that the elimination of Germany, Italy, France and England has sent home most of the visitors who so happily joined the parties. The Netherlands, with a population of 16.3 million, is by far the largest of the remaining nations; Portugal, Greece and the Czech Republic have about 10 million inhabitants each.
But it is as if the 10.5 million Portuguese are simply catching their breath and gathering their strength for another all-night party after Portugal plays the Netherlands in the first semifinal in Lisbon on Wednesday. Greece plays the Czech Republic in the second semifinal in Porto on Thursday.
For all four countries, reaching the final would represent a breakthrough. The Dutch won the quadrennial competition in 1988 but were eliminated on penalty kicks in the semifinals in 1992 and in 2000. Czechoslovakia won in 1976, but this Czech Republic team is built around survivors of the team that lost the final in 1996. The Portuguese have lost in their three previous appearances in semifinals at major competitions. Before it surprised the host, 2-1, in the opening game of the tournament, Greece had never won a game in a major competition.
The decisive contributions for Portugal have come from outside the white lines, in the dominant personality of Luiz Felipe Scolari, the team's Brazilian coach.
Scolari is a man of many nicknames. He is known as Felipão (Big Phil), the Sergeant and Popeye for his uncanny resemblance to Gene Hackman in the role of Popeye Doyle in the movie "The French Connection."
On the sideline, Scolari offers endlessly watchable physical theater. He guides his team with ceaseless, often incomprehensible, gestures. He spins away in disgust at the smallest error, only to snap around immediately to watch the game again.
He took over Brazil's national team during a difficult qualifying campaign for the 2002 World Cup and was regarded warily by fans because of his reputation for building teams around hard work and tough, even thuggish, tackling.
Still, his methods took Brazil to the World Cup, and once there, he unexpectedly put his faith in the attacking talents of Rivaldo, Ronaldo and Ronaldinho and won the competition.
He quit while he was ahead and took a lucrative offer - worth a reported $150,000 a month - to coach Portugal.
His news conferences here have been filled with crude jokes and tub-thumping to whip up support for his team. On Tuesday, he was again trying to add froth to the frenzy of Portuguese support, urging fans to wear red to support the team.
In Portugal, Scolari was greeted with a suspicion he has dispelled in only the last couple of weeks. His reputation preceded him, and like most major soccer countries, Portugal had a tradition of hiring only nationals to run its team.
Because Portugal qualified for Euro 2004 as the host, it played only exhibition games for two years, giving Scolari little chance to deal with the problem of the survivors of the so-called Golden Generation - players from the under-20 world championship teams of 1989 and 1991 who were expected to lead the country to glory at the senior level. When Scolari omitted the veteran goalkeeper Vitor Baía from his squad, the decision was greeted with outrage. Baía had played in goal for Porto, the surprising team that won the Champions League, the top European club competition, in May.
Scolari started the last three members of the Golden Generation against Greece in the opening match. Portugal fell two goals behind and lost, 2-1. By the end, Rui Costa had been replaced by Deco, Portugal's Brazilian-bred playmaker. Fernando Couto, a defender, has played five minutes since.
The new pairing in central defense - Jorge Andrade and Ricardo Carvalho - has been dominant in every match. Rui Costa has been used as a replacement, and in that role he has shown far more energy and aggression than he did as a starter against Greece. He came on against Russia and scored, and repeated the trick against England, scoring the goal that briefly gave Portugal the lead in extra time.
Indeed, Scolari's substitutions have been consistently aggressive and uncannily successful.
When he removed the last, and most revered, of the golden boys, Luís Figo, against England, the move paid off at once. Figo, the 2001 world player of the year, made a great show of trudging slowly around the field and, instead of heading to the bench, heading for the tunnel to the locker room. Before he had time to disappear, his replacement, Hélder Postiga, scored. Five of Portugal's six goals have come from replacements. Nuno Gomes came on at halftime against Spain and quickly scored the only goal in a 1-0 victory.
Unusual for a modern coach, Scolari makes it clear that he does not care about superstar egos.
"With substitutions, it depends on how the game is going," he said Tuesday. "I don't see individual players, I see the team as a whole. I don't care who it is."
Posted on 06/30/2004 | Permalink | Comments (0)
Estive sem computador desde sexta-feira à noite.
Abro os jornais online hoje e vejo que a coisa não mudou muito em Portugal.
Durão saiu. Vai para Bruxelas.
Mas quem fica no lugar dele??
Há muita discórdia quanto ao nome de Santana Lopes para ocupar o cargo de primeiro-ministro.
Passeio pela blogosfera.
Há uma manifestação programada para hoje, em frente ao Palácio de Belém (onde mora o presidente).
Há uma grande tensão no ar, seja nos blogues a favor de Santana Lopes ou nos blogues contra.
Isso não é bom sinal. Prudência é necessária.
Posted on 06/29/2004 | Permalink | Comments (1)